segunda-feira, janeiro 07, 2002

bom... agora eu consegui... hehehe, hoje FOI hoje... :) vou colocar aqui o meu primeiríssimo texto "filosófico"... eu nao concordo mais 100% com ele não... o q é até bom do ponto de vista de um pensador... auto-crítica é essencial... depois de lê-lo algumas dezenas de vezes eu vi q tem algumas coisas idiotas... mas pensando bem, eu sou um idiota, entao nada mais comum... bom... chega de nhémnhém... tomaê :

ahhhhhhhh... uma coisinha antes... pra ficar mais claro... todo o texto que for "colado" aqui eu vou colocar em fonte Courier New pra ficar mais fácil identificar o que foi "colado" e o que foi escrito... só isso... tomaê(2)?


Você sabe o que é amor? Não, não sabe! Se acha que sabe, está enganado(a), pois ninguém pode tomar pra si a explicação final do que vem a ser essa palavra tão conhecida por todos nós. Não se sabe de onde vem, como surge, como se vai, como se manifesta, nada, só sabemos que existe.

Pois bem, eu como bom filósofo de botequim resolvi criar minha própria teoria, a qual vocês terão agora o prazer quase sexual de conhecer...

O AMOR É UMA DOENÇA


Hein? Pois é, na minha concepção, tudo o que diz respeito ao amor parece-me uma doença. Nesse texto não pretendo usar termos técnicos e tão pouco de linguagem literária pois além de não ter capacidade ia destruir todo o meu argumento. Não vou fazer deste um texto “assexuado” usando termos como ISO (indivíduo do sexo oposto), vou falar mulher mesmo, e se você no caso for uma, use sua imaginação para fazer as devidas trocas (ou não).

Por quê doença?
Bom, pense no que você concebe como doença. Algo que te debilita, uma coisa anormal no seu corpo que faz ele funcionar de maneira estranha e perigosa para a sua saúde. Uma gripe por exemplo, faz você ficar molenga, cansado, mal-humorado, etc...
Quando alguém ama, também tem sintomas, assim como numa doença, e faz coisas prejudiciais a saúde. O raciocínio lógico é o primeiro a ser alterado e passa a funcionar muito mal, como se sob a ação do “vírus amor”. Grande parte de seus pensamento diários estão voltados a seu objeto de afeto e você começa a dar menos importância para coisas que antes você considerava importantes e que continuam sendo, só que você não quer nem saber, por quê está mais ocupado “amando”.
O julgamento também é seriamente afetado, fazendo com que você perdoe coisas que nunca teria perdoado antes e condene coisas ridículas sem nenhum sentido. Brigas surgem do nada e pra piorar ainda tem a “fase histérica” mais conhecida como ciúmes, que é onde seu julgamento realmente vai a zero e sua autoconfiança e amor próprio vão para o ralo.
Quando digo prejudicial a saúde, não estou exagerando, o amor tem tal efeito sobre a pessoa, que a “amante” (infelizmente minha teoria não tem base científica e não existe nome para uma pessoa que sofra da doença amor) realmente faz coisas estúpidas que podem levar a sérios danos ao corpo. Isso se dá por que no amor, você tende a colocar a pessoa a amada em um pedestal e valorizar a vida dela mais do que a sua, coisa que é extremamente estúpida, pois se você morrer, não adianta nada, e como argumento ilógico o amante simplesmente diz que “não conseguiria viver sem a pessoa amada”. Conseguiria sim, ficaria triste por um bom tempo mas conseguiria, melhor que morrer de qualquer maneira.
Acontece também que existem vários tipos de amor. Pessoas amam cachorros, carros, computadores, mulheres, homens, dinheiro, etc... e esses diferentes tipos de amor se equiparam aos diferentes tipos de câncer... sendo o pior deles o amor pelo sexo oposto (ou não), por quê esse raramente é real, e o “amor de tolo” (uma variável mutante do amor perfeito) é o pior de todos.
Você tem todos os sintomas do amor, passa por tudo o que um “amante” passa, os sofrimentos e felicidades. E um dia acaba, sem mais nem menos, sem explicação plausível. Você morre por dentro, mas eventualmente sua vida continua. Só que infelizmente amor não é como caxumba ou catapora, você pode pegar mais de uma vez. E após sofrer de um caso sério de amor, você se promete que nunca mais vai amar, acontece que como toda a doença sem vacina, ninguém é imune e você vai acabar amando de novo querendo ou não.
O amor é uma doença tão esquisita e poderosa que a cura para um amor é outro amor. Pois ele não tem cura em si, o máximo que você pode fazer é adoecer de novo e ao invés de sofrer os estágios avançados da doença, pega a parte mais “leve”.
Além disso, algo me leva a crer que o amor é a doença mais antiga da humanidade e que algum parte dela está nos genes de cada ser humano vivente na Terra, assim como as fobias. Para entender melhor o que eu acabei de dizer, vamos ilustrar. É cientificamente comprovado que o medo de cobra é genético, ou seja, qualquer pessoa nascida em qualquer lugar do planeta ao ver uma cobra pela primeira vez mesmo não tendo idéia do que seja, vai sentir medo. Pois é, o amor também, as pessoas “temem” amar ao mesmo tempo que “anseiam” por ele; e é por isso que uma vacina nunca seria viável, visto que ninguém a tomaria.

Bom, essa é só uma de minha muitas teorias para tentar explicar o amor, essa é minha última, já tive outras idéias loucas. Falando em loucura, será que os loucos amam? Boa pergunta.

No momento estou trabalhando em outra teoria, onde o amor é uma simbiose do homem. Se você não sabe o que é simbiose, procure no dicionário por que eu estou com sono e preguiça de explicar.

Acho que já falei besteira demais por um texto né?
Espero que meu texto NÃO tenha sido esclarecedor.