domingo, maio 30, 2004

VIVENDO E APRENDENDO... ESQUECENDO E SE FUDENDO!



Vamos lá, alguem tem que teorizar sobre o sentimento humano e a evolução? Alguem ja fez isso? Po, me mostra ai, de repente pensamos parecido. Baixou o Darwin ni eu hoje.

De que falo? Da atração, da relação homem-mulher, ou homem-homem, ou mulher-mulher. Do que nos leva a gostar, mas aquele gostar diferente, que a gente não sabe por que é diferente, mas sabe por que sente que é. É mais gostoso de sentir, porém mais sofrível também.

Então, acontece tantas vezes na nossa vida, esse "gostar diferente". E acontece tanto desse gostar seja reflexão na outra pessoa, que também gosta diferente de você. E fica essa gostação diferente e mútua, e não existe nada melhor no mundo, pelo menos pelos momentos onde existe essa cumplicidade e troca total.

Esse "gostar diferente" (tá bom, pode chamar de amor se quiser) surge do nada, e da mesma maneira se vai do nada. As vezes tentamos encontrar coisas que possam vir a explicar como vêm e como vão, mas sempre com coisas puramente racionais, ou nem tanto, mas esse "gostar diferente" não tem nada de racional, então não adianta, desista.

Pela fato de ser nada (ou poukíssimo) racional é que não conseguimos aprender com as experiências. Tudo o mais pelo que passamos se torna experiencia para que não recorramos a erros passados e sejamos "melhores" no futuro. Aprendemos que comer mal faz mal, que ser educado não custa nada e vale muito, que dinheiro não traz felicidade, etc, etc, etc. Todas essas coisas envolvem sentimentos e mesmo assim conseguimos racionaza-las um minimo a ponto de aprender com elas. Tá bom, tá bom, tem gente que não aprende, é idiota mesmo, mas aprender ou não nesse caso é uma escolha que a pessoa pode fazer.

Agora no caso do "gostar diferente" não há escolha. Não há como aprender. Você acha que fica mais experiente a cada experiencia dessa coisa esquisita, mas acredite, não aprendeu. Você pode ter ganhado mais auto-conhecimento de outras varias coisas, pode ter ganhado malicia, auto-confiança, e outras milhões de outras coisas que estão associadas ao encontro de duas pessoas "se gostando diferente", há uma enorme troca de energias e isso fica impresso em você de qualquer jeito, tendo durado 10 minutos ou 50 anos.

Agora sobre O "gostar" não aprendeu nada. E sabe por quê? Por que sofrer disso é uma merda, e provavelmente muitas pessoas ao racionalizar isso simplesmente iam se privar. Você pode ter uma super hiper relação com alguem achando que era o cadeado da sua chave, e de repente acaba, com a morte dela, ou com uma separação amigável, ou com briga, o que for. Você deixa até de acreditar que um dia vai "gostar diferente" de novo, e até tenta se resguardar pra não sofrer de novo. Adianta? Não. Se for pra acontecer, vai acontecer. Seu controle sobre o "gostar" é nulo. O que você decide fazer com ele, é problema seu. Sacerdotes de várias religiões e seitas o reprimem, mas duvido que deixem de sentir. Pessoas em geral o reprimem conscientemente, por medo, ou o que quer que dele surja e se apresente, mas sentem. Mas esses não são, nunca foram e nunca serão maioria.

Isso é evolucional. Isso deve estar escrito em nossos genes de maneira que nessa "parte" nosso controle seja praticamente nulo. Precisamos procriar, a raça humana tem que prosperar. Pra isso, pessoas tem que se gostar, ter filhos. hehehe (caramba, até o agora o texto tava bom, de repente eu pirei? mais ou menos!)

Claro que nem sempre foi assim, de repente lá no inicio, "gostar" não era exatamente condição pra procriação. Era um homem, um tacape, uma porrada na cabeça e nove meses depois, unhéeeeeeeeeeee. De repente hoje ainda aconteca coisa parecida em vários aspectos de nossa sociedade. Mas a medida que o mundo vai melhorando, mais e mais, o "gostar" tem que existir para que o unhéeeeeeeeeeeeee surja nove meses depois. Não é? Então, é isso. Deu pra entender o título agora? Nos "fudemos" por que é preciso. :)